terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sobre Supernatural e brigas entre irmãos

Dean Winchester é a minha paixão. Dean e Sam Winchester são insuperáveis. Desde o primeiro episódio me apaixonei pelo jeito destemido dos garotos que encaravam o supernatural como algo corriqueiro. A química que existe entre os irmãos é fabulosa, graças claro às atuações de Jensen e Jared que amadureceram como atores e hoje conseguem encarar com muito profissionalismo cenas com uma enorme carga emotiva.
Supernatural é uma das série que mais me faz chorar ultimamente. Como mãe, é muito duro ver os irmãos agredindo-se mutuamente e não pensar no quanto a ficção pode se aproximar da realidade quando deixamos de lado as criaturas sobrenaturais.
Foi triste ver Dean e Sam se afastando por causa da falta de confiança, por traição, por mentiras.
E claro, foi emocionante quando Dean redimiu tudo isso na cena do cemitério em Swan's Song quando Lúcifer está dando aquela surra homérica nele. Nesse momento meu lado Dean Girl se revoltou imensamente, mas Dean estava lá por Sam, para morrer sim, mas ao lado de seu irmão. Claro que chorei feito uma doida, aliás, já vinha chorando sem parar nos últimos episódios.
O que ainda me atrai em Supernatural é a liberdade criativa dos roteiros que às vezes confundem um pouco lendas com fatos históricos e até religiosos. Mas acho muito bom revisitar a história. Na ficção tudo é possível e eu sinto falta às vezes de uma ousadia maior, algumas viagens mais malucas como acontecia em The Twilight Zone (esqueci o nome em português). Nesse ponto, os fãs e críticos acabam atrapalhando com suas constantes vigilâncias em cima de detalhes que poderiam ser deixados para trás.
Sou católica atuante na Igreja e não me ofendi nem um pouco com a péssima imagem que os roteiros apresentaram a respeito dos anjos. Miguel, mostrado como um egoísta manipulador é o líder dos exércitos de Deus na doutrina católica, o protetor de Israel e um dos três únicos anjos mencionados na Bíblia pelo nome (os outros dois são Gabriel, que anunciou a gravidez a Maria e Rafael que aparece no Livro de Tobias).
Mesmo vendo os anjos retratados de forma tão pouco lisonjeira, não me armei de pedras e cartazes para protestar contra ninguém. Tenho um cérebro que funciona suficientemente bem para saber diferenciar uma agressão premeditada de uma liberdade criativa. Anjos bonzinhos não dão ibope, a menos que ele seja o Castiel, é claro.
Supernatural está no topo da minha lista de séries preferidas do momento.
Depois eu conto para vocês sobre as outras.

Arte e Sabor com Sil e Reny : Cup Cake

Arte e Sabor com Sil e Reny : Cup Cake: "Cup Cake"

I made this ^_^

Cupacake de ovomaltine(receita cortesia da Dricota) com cobertura de coca cola ou ganache de chocolate ao leite.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sobre Firefly e música country

Vergonha das vergonhas. EU, fã declarada de Joss Whedon, nunca havia assistido Firefly. A série foi tão curtinha que acabei deixando passar, shame on me.
Ganhei de um amigo os episódios e também o longa metragem, Serenity mas eles entraram na longa fila de seriados que tenho em casa e acabei por esquecê-los depois de algum tempo.
Esta semana decidi me redimir com Joss e passei as madrugadas assistindo o seriado. Fechei com chave de ouro domingo, com o longa e confesso que gostaria de ter assistido antes, na época em que todos os que eram fãs ainda estavam empolgados e eu poderia soltar meu lado tiete com muito mais ímpeto.
Porque eu a-do-ro ser tiete, dessas que conseguem discorrer durante horas a respeito dos atores gostosos, dos penteados das mocinhas, das cenas que nos levam às lágrimas.
Firefly é daquelas séries que só agradam determinadas pessoas.
Eu sou uma delas.
Para começar, adorei a abertura. Música country old fashioned com uma letra simples, fácil de gravar, escrita pelo próprio Whedon.
O elenco estava muito bem entrosado, adorei o clima de humor que eles davam às cenas, até mesmo entre Simon e River como quando ela, no auge de uma crise conta para o irmão que vomitou na cama dele.
Adorei a ambientação no clima de velho oeste com suas pitadas de tecnologia. Alguém poderia chamar de primo (muito) pobre de Star Wars mas a verdade é que Firefly não tem nada do idealismo da Aliança Rebelde apesar de Malcom (quase) sempre fazer a coisa certa.
Os personagens tem características marcantes, gosto disso. São caricatos, o que os torna mais interessantes ainda como Jayne, o mercenário que se vende pelo melhor preço não importa quem ele tenha que trair mas que, no fundo, tem uma lealdade imensa para com o capitão Reynolds.
E falando em lealdade, adorei Zoe, sempre fiel a Mal, mesmo criando problemas de ciúmes com Wash.
É interessante notar que eu, conhecida manteiga derretida não chorei em nenhuma cena do seriado mas me acabei de tanto chorar nas cenas finais do longa. Simon, Kaylee e a própria River me emocionaram lutando contra os reavers.
Aliás, amei ver a River detonando todo mundo, "my turn". Foi demais!
Não gostei do Wash ter morrido, sofri ao ver a Zoe daquele jeito e, ao mesmo tempo vibrei com a luta entre o Mal e o agente que nem lembro se tinha nome, mas que a luta foi incrível, isso foi. E o Mal mais uma vez provou que não é tão bandido como gosta de se mostrar.
Valeu a pena ficar madrugadas acordada e, mais uma vez, lamento não ter acompanhado Firefly quando foi lançada, eu ia adorar discutir os episódios em uma lista.


Firefly Theme Song



Main Title Theme Written by: Joss Whedon


Performed by: Sonny Rhodes
Take my love, take my land


Take me where I cannot stand


I don't care, I'm still free


You can't take the sky from me


Take me out to the black


Tell them I ain't comin' back


Burn the land and boil the sea


You can't take the sky from me


There's no place I can be


Since I found Serenity


But you can't take the sky from me...



Sobre livros e amor

Livros são uma paixão antiga. Tão antiga quanto seriados de TV, antigamente chamados de "enlatados".
Desde muito jovem, devorava páginas e páginas dos livros guardados na imensa estante da casa de meus pais. A casa era enorme e o menor dos quartos recebeu uma estante embutida na parede, recheada de livros. Minhas lembranças mais doces são as tardes que passei no minúsculo quarto, deitada no sofá, banhada pela luz que entrava pela janela, lendo um livro atrás do outro, sem distinção de gênero.
Minha mãe bem que tentou impor restrições a Jorge Amado (que ela adorava) e livros espíritas (presentes ocasionais de amigos) por achar que eu não entenderia o que se passava neles mas foi tudo inútil, nada me escapava dos olhos e das mãos.
Livrarias são minha idéia de tempo bem aproveitado e dinheiro bem gasto.
E sim eu vou me render à tecnologia e comprar um leitor digital, está programado para novembro, mas nunca vou abandonar o prazer de segurar em minhas mãos um livro impresso.
Uma de minhas maiores alegrias com relação às minhas meninas é justamente o fato delas terem herdado esta paixão pela leitura. Compramos nossos livros juntas, lemos as mesmas coisas e discutimos os livros durante o jantar, intercalando com conversas sobre faculdade, namorados, viagens e esmaltes.
Meu marido nos observa e sorri, divertido com tanta empolgação.

É engraçado como algumas mulheres que conheço reclamam dos filhos como se não fossem elas as responsáveis pelo caráter e conduta deles.
Bebês são esponjas, literalmente. Nascem fofinhos macios. E só. Não há nada dentro deles mas eles são capazes de aprender qualquer coisa com uma velocidade espantosa.
E eles serão, quando adultos, um reflexo daquilo que ensinamos a eles.
É claro que eles decidirão seus caminhos mas as escolhas dependerão do que nós, mães e pais permitimos que as esponjas absorvessem.
Eu, como mãe, adotei uma linha muito específica para lidar com as minhas filhas : amor.
Na Carta de São Paulo aos Coríntios, no capítulo 13, ele fala sobre o amor, sobre como o amor é despretencioso e isso me tocou muito forte. Quando li esta passagem específica pela primeira vez, eu tinha 12 anos e nunca me esqueci das palavras de Paulo, tão sábias naquele trecho:
"O amor é sofredor, é bom, não tem inveja, não é leviano, não se envaidece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não deseja o mal. Não se alegra com a injustiça mas sim com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha" ( ICor 13,4-8)
Palavras tão atuais que poucos buscam, poucos acreditam e muito poucos praticam.
Eu recomendo a terapia do amor. Não é fácil praticá-la, ainda mais em um mundo tão desgastante como o nosso mas a recompensa é inestimável.
A palavra grega Ágape significa amor. E também a palavra Eros. E também Fillios. Todas significam amor em grego. Mas são conceitos totalmente diferentes.
Eros é fácil, todo mundo deduz que Eros é o amor entre homens e mulheres, o amor que os gregos chamavam de carnal.
Filios é o amor entre as pessoas, entre amigos, irmãos.
Ágape é o amor que Deus tem por nós.
Estas três definições foram tema de uma aula maravilhosa de teologia onde estudamos o verdadeiro significado da passagem em que Jesus pergunta a Pedro se ele O ama.
Ontem eu vi na Saraiva que o Pe Marcelo Rossi lançou um livro com o título Ágape. Fiquei muito curiosa para ler.

Livros e amor, para mim, são a combinação perfeita.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Prevendo o futuro

Depois de tanto tempo abandonado, decidi reativar o blog.
Até aí, tudo bem, atualizei informações e descobri que continuo uma completa imbecil no quesito webdesign. Bem, se eu quisesse poderia ser competente nessa área também mas o fato é que não faço questão nenhuma.
Então, quem tiver paciência de vir até aqui ler, terá que contentar-se com as configurações básicas que o blogger me deu.
E agradeçam a ele (blogger) por isso porque senão nem quero imaginar como é que a visualização seria.
Desde 2006 que não escrevo na net. É muito tempo, acho que perdi o jeito.
Mas estava com uma vontade danada de escrever bobagem de novo. E nada melhor para escrever bobagem do que um diário virtual que ninguém vai ler. Ou quase ninguém, sei lá, tem gosto para tudo neste mundo.
Decidi mudar o nome do blog porque quando o criei, estava em uma fase ligeiramente deprê. Passou tão rápida como um furacão, talvez por isso mesmo eu tenha desistido de escrever aqui.
Agora estou de volta, mais madura (jeito besta de falar que estou velha), muito mais chata (se é que isso é possível) e com vontade (só vontade) de escrever.
Enquanto renovava o blog, o fato mais interessante aconteceu quando eu li o último post que escrevi e falava sobre o namoro das meninas que estava começando. Em um trecho eu comento que estava no começo e nem sabia se ia durar.
O ser humano não nasceu para ser vidente - FATO. Eles estão juntos há quatro anos e o namorico está mais firme do que nunca.
Acho que nunca mais vou me arriscar a fazer previsões, ou talvez faça, afinal eu sempre adorei escrever sobre o nada.