terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sobre Fringe e mistérios dignos de Arquivo X


Quando me falaram que Fringe era quase um remake de Arquivo X, meu queixo caiu.

Claro que as  duas séries tem muitas coisas em comum, roteiros que são, em minha opinião dignos de episódios de Arquivo X, personagens carismáticos que me emocionam, mistérios envolvendo situações bizarras, aberrações criadas pela mente doente do Dr. Bishop e muita ficção, bem do jeito que eu gosto. Tudo isso, me faz ficar pregada na frente da TV e aguardar tremendo de ansiedade o episódio seguinte.

Mas dizer que as séries são muito parecidas, com isso eu não concordo.

Fringe tem vida própria e sua trama já se desenvolveu o suficiente para garantir que muita coisa boa vai sair desta série.

Eu adoro o tema dos universos paralelos. As HQs já cansaram de matar e renascer os meus heróis queridos, tudo por culpa das Infinitas Terras, dos benditos universos paralelos.

Apesar da trama manjada como dizem por aí, eu adoro e não me canso dela. Infinitas probabilidades são excitantes. E ainda que Fringe se manteve, por enquanto em apenas um universo paralelo. Eu ficaria mais do que feliz se uma infinidade de Peters Bishop aparecessem andando por lá.

Se bem que, duas Olivias são o suficiente para mim. Eu não gostei da Anna Torv desde o primeiro episódio e continuo não gostando dela em cena.

Paradoxal e estranhamente, talvez até um caso para Mulder e Scully investigarem, eu gosto da Olivia. Acho a personagem tão cheia de mistérios e com grandes possibilidades na série que me descobri torcendo para que minha simpatia pela Torv aumentasse um pouquinho. Quem sabe, Fringe não consegue esta façanha nesta temporada que já estreou por lá? Vamos esperar para ver.

Quando ao Peter, eu nunca tive uma opinião formada a respeito do Joshua porque não acompanhei Dawson's Creek, não tinha interesse na série e nunca o vi atuando. Gostei do que vi. Não sei se o garoto melhorou ou piorou da época de adolescente mas a verdade é que ele está ótimo como Peter Bishop e conseguiu me emocionar muito nos últimos episódios da temporada passada.

Mas minha admiração de verdade vai mesmo para John Noble que está simplesmente espetacular como Walter Bishop. Suas crises de insanidade são, ao mesmo tempo hilárias e trágicas. A química entre ele e Joshua está perfeita. Muitas vezes em peguei enxugando lágrimas enquanto assistia as cenas entre Walter e Peter.

Peter: I want you to get some rest dad.
Walter: Dad... you just called me dad.
Peter: I guess I did "The Man from the Other Side"


É, definitivamente, Fringe não é Arquivo X embora mereça um destaque especial em minhas preferências porque há muito tempo eu sentia falta de  uma série cheia de mistérios e aberrações. Em Fringe, algumas das minhas frustrações com Arquivo X foram resolvidas. Olivia tem uma divisão inteira, ainda que secreta, que trabalha com ela. Seu chefe Broyles tem poder de decisão dentro do FBI e tem contatos realmente fortes. Olivia consegue falar sobre suas descobertas sem ser chamada de lunática além dela mesma ser uma das experiências malucas de Walter, coisa que eu a-do-rei.

E voltando ao Walter, porque ele merece, mesmo que Fringe não fosse tão boa como é, ainda assim, eu assistiria a série, por ele.

Walter: When you open your mind to the impossible, sometimes you find the truth. 

"Olivia. In the Lab. With a Revolver"


Para quem amou demais Arquivo X, Fringe vale a pena. Para quem nunca viu Mulder e Scully em ação, Fringe ainda assim, vale a pena. Não perca.



2 comentários:

Selise disse...

Sil!! Amei seu post! Eu não sei bem se eu gosto da Anna Torv, acho que gosto.... da Olívia com certeza, até coloquei o nome da gatinha que adotei aqui em Uberlândia de Olívia Dunham hehe.
Mas o Walter é demais mesmo... ele é algo indescritível...

Bjos e Saudades...

A. Paulsen disse...

Eu AMO Fringe!!! Adorei o post. Concordo quanto às comparações com Arquivo X.
Para mim, a Anna Torv não fede nem cheira. Mas gosto da personagem, Olivia. Agora, o Walter é hours concurs para todo mundo, né? rs