Hoje, lendo este artigo aqui , comecei a rir sozinha.
Conheço pelo menos uma dúzia de pessoas que se auto proclamam entendidos em vinhos e que certamente são tão enganados como os entendidos da pesquisa em questão.
Digo isso porque já tive a experiência de provar vinhos que, nos restaurantes brasileiros são vendidos por até
R$ 1.000,00 a garrafa e que comprei por 15 (QUINZE) euros em um mercadinho fuleiro na Europa.
Achei tão irônico meus amigos se deleitarem com vinhos caríssimos aqui que o pessoal na França, na Espanha e na Itália usa para temperar carne.
Sou péssima para essa coisa de provar e apreciar vinho. Vinho bom para mim tem que ser adocicado e pouco ácido. Nada dessa história de amadeirado e tal. Meu paladar é pobre.
Mas reconheço que algumas marcas são melhores do que outras, mesmo os mais secos e menos doces.
E sei que um Chateneuf ou um Riscal são vinhos bons de verdade. A diferença é que não custam tudo isso que os comerciantes brasileiros querem fazer parecer. Lá, na terra deles, são vinhos nacionais, baratos, nada de especial.
É claro que existem os vinhos mais caros por lá também e a questão não é essa. O que realmente me incomoda são os supostos entendidos de vinhos torcerem o nariz para quem quer apenas apreciar um vinho gostoso sem se preocupar com cor, aroma, safra e, principalmente, preço.
Seria bom, muito bom se cada um aprendesse mesmo é a respeitar o gosto dos outros.
Eu respeito. E continuo gostando de vinho doce.
Um comentário:
As pessoas adoram esquecer que o que manda no vinho é que ele dê prazer.
E isso envolve um monte de fatores, que muita gente que quer ser entendido esquece.
Outro dia ouvi chamarem um vinho que eu gosto bastante de "vulgar". Vulgar é julgar alguma coisa pelo preço ou pela popularidade, isso sim.
Sabia que um dos melhores vinhos do mundo por um desses guias de vinhos bam-bambans é um vinho de mesa do interior da Itália, super simples e barato na região em que é produzido?
Adorei seu texto.
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