Caramba! Três meses sem escrever!
E como posso chamar isso aqui de diário se não escrevo todos os dias?
Seria então um mensalário? Nha...fica estranho, essa palavra me lembra político corrupto.
O fato é que eu tenho guardados em casa, pelo menos uma dúzia de cadernos escritos à mão da primeira à última página e não me conformo por não conseguir digitar meia dúzia de palavras, mesmo que não sejam interessantes para mais ninguém além de mim, todos os dias.
Assunto sempre há. Algumas vezes a vontade de desabafar é tão grande que meus dedos ficam formigando de vontade de escrever. Outras vezes é apenas um ou outro pensamento que me vem à cabeça e toma forma.
Infelizmente, a maioria destes pensamentos chegam, se espalham pela minha mente, viram histórias e textos fantásticos e depois se vão sem deixar seu recanto seguro, sem que ninguém tenha a mínima idéia do que passou por lá.
Isso me frustra muito. Eu gostaria de ter o Blog sempre a postos para receber minhas idéias. Eu não acho que o Twitter seja um lugar adequado para se fazer isso, mesmo porque, 140 caracteres é muito pouco para mim, na maioria das vezes. Sem falar que eu sempre tenho a impressão de que o Twitter só é usado para auto promoção. Nada contra isso, eu mesma divulgo meus escritos, as matérias da revista e algumas fotos por lá mas nunca consegui me sentir confortável usando o Twitter como Blog. Eu tento, juro que tento mas não acho que esteja dando certo.
E na verdade, o que atrapalha muito o meu processo de escrever é a bendita correria do dia-a-dia.
O tempo parece fugir de mim, escorre entre meus dedos logo cedo e fica difícil parar alguns minutos para me dedicar às palavras.
Quando tenho uma folga, à noite, depois que todos em casa estão acomodados e tranquilos, aproveito para assistir alguma coisa porque, se tem algo de que sinto muita falta é de quando eu podia sentar na sala e assistir dois seriados ao mesmo tempo na TV.
Hoje em dia minha lista de prioridades mudou bastante mas eu sinceramente espero conseguir colocar meu diário nesta lista.
Porque, mesmo se ninguém concordar comigo ou achar meus textos interessantes, eu sei que nasci para escrever.
E não posso viver sem isso.
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