segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sobre resoluções e balanço mensal 2

Em fevereiro :

Consegui manter o peso nos 2 quilos a menos, mesmo com aniversários e jantares fora de hora que se multiplicaram neste mês.

O pilates continua fazendo maravilhas às minhas medidas que diminuíram assustadoramente. A fisioterapeuta disse que vão diminuir mais ainda. estou torcendo por isso e minhas calças jeans armani agradecem imensamente. Comecei também a fazer esteira todos os dias e descobri que meu fôlego está uma porcaria. Mas, devagar, estou chegando na meta estabelecida pela fisioterapeuta.

Fevereiro foi repleto de aniversários : do primo, da sobrinha, do tio, da fofa Stellinha e das minhas princesas que completaram 20 anos. Agradeço a Deus pelo lindo presente que me deu.

Foi um mês de muito trabalho também. Na empresa resolvendo problemas administrativos, na revista adiantando os textos da próxima edição e em casa confeccionando lembrancinhas para os aniversários.

Vovó deixou o hospital e está se recuperando bem em casa. Agradeço em especial às Vogues que foram um apoio maravilhoso nos dias de ansiedade. E a todos os amigos que rezaram pela recuperação dela.

E por fim, malas prontas para viajar no carnaval para bem longe dessa bagunça.

E fevereiro chegou e se foi.

Segundo mês

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sobre coisas que todos deveriam saber I

Coisas que todos deveriam saber

NO TRÂNSITO

- Aquele espaço minúsculo que fica entre dois carros nas vias públicas NÃO É FAIXA DE MOTOS. Motoqueiros não têm preferência sobre as mudanças de faixas dos carros.

- Aquelas faixas brancas no chão que atravessam algumas ruas sem semáforos se chamam faixa de pedestre e, quando atravessando nelas O PEDESTRE TEM PREFERÊNCIA não importa o quanto apressado o motorista esteja.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sobre o Big Brother

Eu tinha 12 anos quando ouvi falar do Big Brother pela primeira vez.

Estava lendo A Revolução do Bichos e descobri através de um amigo, rato de bibliotexa como eu que George Orwell tinha escrito um livro muito bom chamado 1984.

No livro, Orwell previa o futuro da humanidade no ano título e foi nas páginas de 1984 que eu conheci o Big Brother.

O verdadeiro e único.

Big Brother para mim, é o sistema de governo que Orwell criou com maestria e que oprimia o povo, vigiado 24 horas por dia, repleto de restrições e regras, o livro me angustiou de tal forma que, durante muito tempo, eu temi a chegada deste fatídico ano.

Hoje, vejo que eu deveria sim ter medo. Medo desta crescente tendência a termos nossas atividades monitoradas por empresas de segurança e até pelo próprio governo. Medo da falta de segurança que, cada vez mais, nos faz reféns em nossas próprias casas. Medo do controle que o governo, pouco a pouco, adquire sobre nossas atividades profissionais e nossas movimentações financeiras.

Mas algo me surpreendeu e me amedronta mais do que nossa vida cada dia mais se parecer com 1984 de George Orwell.

É o fato do Big Brother, o temido controlador das vidas dos personagens do livro, ter-se tornado uma paródia ridícula, cultuado no mundo todo como um fenômeno da televisão e que nada mais é do que um veículo para ganhar dinheiro pelos produtores e fama instantânea pelos participantes.

Do mesmo modo que gosto que minhas opiniões sejam respeitadas, eu respeito quem gosta dessa porcaria que enfiam goela abaixo do espectador todos os dias, apenas que considero uma imensa falta de respeito com um escritor usar um personagem como o Big Brother de uma maneira tão degradante.

George Orwell deve se revirar no túmulo de tanta raiva.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sobre lugares e momentos especiais

Quando (re)criei o blog, fiquei em dúvida sobre qual imagem eu colocaria ali em cima.

Não tinha idéia do que colocar mas, quando decidi que seria uma foto de viagem, logo pensei em Veneza.

A cidade não é em minha opinião nem de longe a mais bonita nem a minha preferida mas este momento específico da foto, foi especial.

Especial porque eu estava com o meu marido ao meu lado e comemorávamos nosso 20º aniversário de casamento.

Especial porque o entardecer em Veneza é sempre espetacular mesmo com a temperatura abaixo de zero.

Em cada viagem que fazemos, adotamos um lugar, um momento, uma comida ou bebida que vai ficar em nossa lembrança.

Pode ser apenas um café apertado entre arranha céus em New York que serve as melhores french toasts que já experimentei.

Ou a vista maravilhosa de uma janela minúscula do Centro Cultural em Natal.

Ou mesmo uma velha casa no interior de São Paulo, já sem identidade, mas que carrega as mais lindas e deliciosas lembranças que infância que eu tenho.

Para mim, o que importa são os momentos que ficam gravados para sempre em minha memória e que são partilhados com aqueles que amo através das fotos e dos relatos. E que algumas vezes são partilhados apenas comigo mesma, no silêncio de minha sala.

São estes lugares e momentos especiais que fazem com que os problemas e dificuldades sejam mais fáceis de serem suportados todos os dias.

E tornam muito mais fácil sorrir quando parece não haver motivo para isso.


Chegando ou partindo, é sempre uma visão linda demais.

São pequenas coisas que tornam tudo especial

Não é preciso entender turco para admirar a beleza

Um tarde de sábado muda de cara com uma visão assim


A paz das cidades do interior

História e beleza em Ouro Preto

Um grande nada cheio de areia que deixa todos de queixo caído


O mar visto de Olinda


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sobre 20 anos atrás

Há 20 anos atrás eu não tinha medo de nada.

Há 20 anos atrás eu acreditava que não poderia ser mais feliz do que eu era.

Há 20 atrás elas nasciam.

E então, eu descobri que o medo de não ser uma boa mãe me acompanharia por toda a vida.

E também descobri que a felicidade podia ser muito, muito maior do que eu jamais imaginara.

E a luz de duas jóias raras e preciosas encheu a minha vida.

E há 20 anos atrás eu percebi o quanto eu era amada por Deus ao receber em meus braços duas novas vidas que chegavam para mim como um presente maravilhoso.

E hoje, 20 anos depois, eu agradeço a Deus pelo presente que ele me deu e que se renova todos os dias, há 20 anos.

Há 20 anos atrás, eu achei que aquela quarta feira era o dia mais feliz de minha vida, mas estava enganada.

Desde aquele dia, todos os dias que tenho minhas filhas ao meu lado, é o dia mais feliz de minha vida.

Feliz Aniversário minhas princesas.

Eu amo vocês!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobre gostos e gostos ou porque eu não gosto do Oscar

- Preciso de um texto bem curtinho falando sobre os indicados os Oscar deste ano.

- Oi?

- Um texto...curtinho...indicados...você SABE quem são os indicados né?

- Não gosto do Oscar.

- Só um comentário curto.

- Não.Gosto.Do.Oscar. Está curto o suficiente?

- Caramba Sil, escreve alguma coisa! Você tem 24 horas.

E eu escrevi quase meia página do word. e ela veio reclamar que estava muito longo.

- Coloca então que eu não gosto dessa p%$% de Oscar e pronto.

- Tá, tá, eu vejo o que a gente faz com o seu texto.

E só Deus e ela sabem o que vai acabar saindo na revista a respeito do meu amor incomensurável por esta festa tão democrática quanto as eleições no Egito que deram vitória ao Mubarak por 30 anos seguidos.

Gosto não se dicute. Meu pai costuma acrescentar "lamenta-se" no final desta frase apenas para provocar discussão.

Comigo isso não funciona. Não discuto gostos pessoais de ninguém, a menos que venham me dizer que sou obrigada a gostar de alguma coisa que não gosto.

E eu não gosto da festa do Oscar.

Acho as indicações muito convenientes e as premiações ainda mais convenientes.

Mas não sou radical. Assisto a maioria dos filmes indicados e até gosto de alguns deles, normalmente dos que não venceram a disputa.

Ok, é implicância minha, eu admito. E admito também que a Academia acertou algumas vezes desde 1929.

Mas também não os perdôo por tirar o Oscar de Guerra nas Estrelas em 1978 em prol de um filme de Woody Allen, trauma que criou em mim, uma inocente criança de 11 anos, um bloqueio tão grande que até hoje não consigo assistir filmes desse sujeito.

O problema comigo é que sou uma nerd apaixonada. Não sou xiita, não promovo passeatas nem boicotes a filmes, evito inclusive de falar daquilo que não gosto para não criar antipatia gratuita dos leitores.

E o que eu não gosto mesmo é da sensação que todos sutilmente passam de que temos a obrigação de gostar do que eles gostam e alardear para amigos e conhecidos o quanto somos cultos e inteligentes porque também gostamos do que a Academia gosta.

Quero o direito de achar que Caçadores da Arca Perdida merecia mais o Oscar em 1982 do que Carruagens de Fogo o que não significa que não gostei do filme.

Quero o direito de de poder dizer a qualquer pessoa que achei Forrest Gump uma droga sem ser tachada de ignorante, e que Melhor Impossível merecia mais o Oscar do que Titanic em 98 sem que olhares de horror invadam o recinto em que me encontro.

Enfim, quero o direito de não gostar do Oscar e de decidir se quero ou não perder minha noite assistindo jogadinhas políticas que fazem pouco caso do público.

Como público, peço um pouco de respeito à minha pouca inteligência.

Será que é pedir muito?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sobre chá

Eu adoro chá.

Quente, gelado, com açúcar, com adoçante, sem açúcar ou adoçante, preto, verde, branco...

Aqui em casa, o único produto que nunca se esgota é o chá. Tenho chás de todos os lugares do mundo que já visitei e já provei praticamente todas as misturas de chás que produzem aqui no Brasil.

Bebo chá de qualquer coisa que mude de cor ao ser acrescentado de água, hábito que pode ser perigoso em certos países mas que me rendeu boas surpresas no Marrocos, onde descobri a menta marroquina e na Turquia onde fui apresentada ao melhor chá de maçã que já tomei na vida.

Menta marroquina é relativamente fácil de encontrar em São Paulo mas o chá granulado de maçã da Turquia vai ser um problema quando o pequeno estoque que trouxe de Istambul terminar.

Apesar de que minha paixão pelos chás não me permite ser fiel a um sabor ou marca com uma única exceção : o chá verde.

Há 10 anos atrás, chá verde virou "modinha". Eu odeio modinha. Mas minha comadre do interior, farmacêutica homeopata e doida para cuidar da saúde da gente aderiu. E eu estava na casa dela em um feriado especialmente quente, doida para tomar um suco bem gelado quando ela surgiu com uma jarra do tamanho do Empire State - ok, estou exagerando mas a jarra era grande, muito grande - e não saiu do meu lado enquanto não provei o "milagroso" chá verde.

Odiei aquele troço amargo e gelado. E fiquei inconformada por  rejeitar um chá, logo eu, que nunca fiz cara feia para chá nenhum - e antes que perguntem, sim, já tomei Boldo do Chile, e sim, é horrível mas eu nunca fiz careta - o problema só podia ser a comadre que devia ter feito algo errado na preparação.

Quando voltei a São Paulo, fui até a Liberdade e descobri o mundo maravilhoso dos chás japoneses e voltei para casa com um estoque de fazer inveja a qualquer depósito de supermercado.

E não é que a comadre estava fazendo errado? Aprendi a fazê-lo do jeito certo e a usá-lo como auxiliar para a minha saúde. Tornou-se meu vício desde então e há 10 anos bebo chá verde todos os dias. É quase como uma vitamina que complementa minha alimentação. A modinha passou, outras vieram mas, como eu não sigo modinhas, meu chá verde continua comigo.

E também os outros chás que me acompanham nas noites acordada diante do computador, assistindo TV, ouvindo música, fazendo origami ou pintando caixinhas de madeira.

Não importa a atividade, o chá sempre é o convidado de honra. Em lindas canecas, pequenas e delicadas xícaras ou copos altos e cheios de gelo, ele é minha melhor companhia.

E agora com licença porque é hora de preparar o meu chá.

Boa noite

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sobre resoluções e balanço mensal

Minha resolução de ano novo foi, como já havia dito neste post , relacionada à minha saúde.

Nunca fiz regime para "alimentar" meu ego ou minha vaidade. Todas as vezes que precisei me privar das minhas toneladas de doces foi por causa da saúde.

E este ano, decidi, junto com meu marido, tomar conta de minha saúde que foi muito negligenciada nos últimos tempos.

E essa foi minha resolução de ano novo : emagrecer e cuidar dos meus problemas de saúde - hérnia de disco cervical, artrose e rompimento de ligamentos do ombro esquerdo - aproveitando para dar um jeitinho em alguns detalhes estéticos aqui e ali.

E foi com essa intenção, firme e forte que começamos janeiro de 2011.

E o mês passou voando, graças a Deus porque depois de tanta comida nas férias, foi uma tortura entrar no regime controladinho da nutricionista.

Pior é que não podíamos nem mesmo trapacear o regime porque a nutricionista em questão mora na minha casa.

Pãozinho integral, arroz integral, farinha integral...porque o leite não pode ser integral também? Ok,ok foi só um pensamento em voz alta...como assim "abacate não pode"?!?!? É fruta!!

Mas é aniversário...só um pedacinho...isso não é um pedacinho, é o farelo do bolo que fica na bandeja...não,não...dá esse prato aqui, eu como assim mesmo...

E foi assim que janeiro terminou com o saldo de 2 quilos a menos para mim e 4 para o marido.

Mas sem comemorações efusivas porque ainda temos um longo caminho pela frente.

Quanto à fisioterapia, comecei o pilates e estou me sentindo uma verdadeira atleta. As dores estão se despedindo mais rapidamente do que meus quilinhos a mais e isso me deixou muito animada.

Com o Pilates, descobri um exercício que não me irrita profundamente nem me deprime. Porque não existe nada mais deprimente do que academia de ginástica lotada de gente que poderia estar na Ofner se enchendo de doces e fica lá, esfregando o corpo sarado na cara dos menos afortunados.

Janeiro nos deu um susto. Vovó quebrou a bacia aos 88 anos e ainda está hospitalizada. a cirurgia foi bem mas os probleminhas de um idoso em um hospital apareceram e ela está intercalando entre o quarto e a UTI há alguns dias, deixando toda família preocupada.

Mas janeiro também trouxe coisas boas. Eu e o marido comemoramos 23 anos de casados, ajustamos algumas arestas que estavam incomodando a ambos e estamos mais unidos e felizes do que nunca para alegria daqueles que nos amam e desespero de alguns que ainda acreditam que desejar mal aos outros leva a algum lugar.

E janeiro chegou e se foi.

Primeiro mês.