domingo, 8 de julho de 2012

Sobre Doctor Who e como amar dois homens ao mesmo tempo

Eu sou viúva do Tennant, admito sem vergonha nenhuma.

Conheci Doctor Who através da minha querida amiga Aline que falava comigo sobre o seriado em todas as oportunidades que tinha. Que eu precisava assistir, que eu ia adorar, que era maravilhoso etc. e tal.

Quando decidi assistir, já comecei empolgada o que não me agradou porque não gosto de assistir algo novo com uma expectativa muito grande, prefiro esperar pouco para ser surpreendida para melhor. Mas com Aline na jogada, não teve jeito, eu queria o melhor e queria naquele instante.

E o Christopher Eccleston não me decepcionou. Ele e a Billie Piper foram tudo o que eu esperava e muito mais. Foi o primeiro, o segundo, o terceiro episódios seguidos e eu fui me empolgando.

Aí, lá pela metade da temporada a Aline me joga uma bomba na cabeça : o Eccleston saia no final da primeira temporada.

COMO ASSIM?!?!?!?! O_O

E o Doctor como fica?

E lá vem a Aline e seu maravilhoso e empolgante conhecimento me explicar que na mitologia da série, que começou em 19 e Guaraná com rolha, o Doctor se regenera quando mortalmente ferido ou seja, mudava de corpo e até de personalidade. O Eccleston era a nona regeneração do Doctor e, a partir da segunda temporada teria outro cara no papel.

Eu emburrei. Caramba! Já estava acostumada, adorava o personagem e o ator e ele ia simplesmente sumir e dar lugar a outro? Eu tinha certeza de que iria odiar.

Mas a Line me garantiu que eu ia gostar do David.

David? Quem é esse cara? "Assiste Sil, você vai gostar, eu garanto".

Sábias palavras da Line. Bastaram 5 minutos em cena para eu me apaixonar perdidamente por David Tennant, o décimo Doctor.

E foram as melhores temporadas de minha vida. Adorei cada segundo de cada episódio. O David era simplesmente perfeito. Eu fui capaz de gostar até mesmo da Martha Jones, uma das "companions" mais odiadas de todos os tempos.

Tudo corria muito bem, eu estava amando a série quando a Line foi, novamente portadora das más notícias : o Tennant pediu para sair. E não foi culpa do Capitão Nascimento nem nada, ele decidiu parar e pronto.

Eu quase não acreditei mas o inevitável aconteceu. Eu ainda estava no começo da quarta temporada quando Matt Smith entrou no lugar do David na quinta temporada. E eu comecei a rever as temporadas passadas, chorando feito criança cada vez que lembrava que ele já não estava mais na série.

Posterguei os últimos episódios o quanto pude mas obviamente cheguei ao final e foi o mais triste que já vi por dois motivos : primeiro porque o episódio de despedida do David foi maravilhoso e segundo, porque eu sabia que outro tomaria o lugar dele já no episódio seguinte.

Comecei a assistir a quinta temporada como uma criança mimada, vendo o Matt em cena e visualizando o David fazendo a mesma cena, tendo certeza de que ele as faria muito melhor.

Assistia a um episódio e demorava até 3 semanas para assistir ao seguinte.

E assim foi até quase o final da temporada quando, quase como por mágica, não sei, talvez tenham sido as orações da Aline mas alguma coisa mudou. O Matt mexeu comigo no episódio Vincent and The Doctor e me conquistou plenamente em The Lodger , especialmente na cena em que ele joga futebol.

Finalmente eu consegui aceitar Matt Smitth como o décimo primeiro Doctor mas não se enganem, eu ainda amo de paixão David Tennant e sua espetacular interpretação do alienígena mais incrível do universo.

I'm The Doctor



3 comentários:

Mônica disse...

O David Tennant foi o melhor Doctor e a Billie Piper a melhor 'companion'. Morro de saudades dos dois juntos. Doctor 'Tennant' e Rose Tyler forever!

Mica disse...

Minha relação com o o Doutor é a seguinte: amo o Eccleston de todo o coração. Nenhum se iguala a ele para mim. Gosto demais do Tennant e chorei horrores quando ele estava regenerando e na primeira aparição do Matt Smith eu já estava rindo encantada com o novo Doutor.
Vá entender! Acho que é a única série que muda o ator principal e eu consigo ficar feliz e encantada com o novo ator, porque é diferente, mas ainda é o Doutor, ainda é o mesmo. Não tem muita lógica, mas assim como o Doutor se regenera e continua sendo ele, eu ao assistir vejo o novo ator e enxergo o mesmo personagem, sem neuras com o novo rosto. Muito estranho isso.
É claro que a saudade fica (como eu disse, ninguém substitui o Eccleston no meu coração), mas o prazer com cada um deles é o mesmo. Até quando eu vejo episódios da era Clássica eu fico feliz vendo os antigos Doutores, pois continua sendo o mesmo Doutor.
Loucura! :D

Anônimo disse...

Sem dúvida, Rose Tyler foi a melhor companhia do Doctor. Chorei muito na despedida dos dois pombinhos. Ainda não cheguei na quinta temporada, mas acho que nem vou querer ver. O David é simplesmente perfeito, conquistou meu coração no primeiro episódio...