terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O que eu aprendi sendo mãe - Dia 1 - A gente nasce sendo mãe

Antes de iniciar este mês de postagens, gostaria de deixar claro que não pretendo abrir nenhum debate sobre feminismo, machismo ou qualquer outro ismo que existe.
Portanto, os comentários serão moderados, como sempre e me dou o direito de decidir o que será publicado porque afinal, o blog ainda é meu.
Agradeço se você ler e deixar seu comentário, independente dele ser ou não publicado.
E se você, que é mãe - de primeira viagem ou de muitas - puder aproveitar uma linha que seja das minhas palavras, ficarei muito feliz.

Eu acredito que a maternidade vem inserida no código genético da mulher.
A gente nasce sendo mãe, só não sabe disso, até o momento em que um bebê é colocado em seus braços.
Eu fui mãe aos 12 anos.
Minha irmãzinha chegou e, quando a segurei no colo pela primeira vez, descobri o sentido da expressão "amor à primeira vista".
Não há sentimento mais completo do que o desejo de proteger e amar aquela criaturinha que só sabe chorar, mamar, dormir e sujar toneladas de fraldas.
Com a minha irmã, passei por todas as etapas de ser mãe ao lado de nossa mãe e tive todas as maravilhosas experiências de ser irmã mais velha, confidente, conselheira e melhor amiga. Foi a melhor experiência de minha vida e me preparou mais ainda para ser mãe das duas mulheres mais espetaculares do mundo.

E é sobre elas, minhas filhas e minha experiência com a criação delas, que eu vou falar nesta série de posts que serão publicados em dezembro.

Samanta chegou ao mundo no dia 20 de fevereiro de 1991 às 4h12m da madrugada.
Bruna veio logo atrás, às 4h14m.
Saudáveis e perfeitas, elas chegaram e viraram meu mundo de cabeça para baixo.
Se um bebê dá trabalho, imaginem dois, com horários diferentes, com hábitos diferentes. Sim, vamos acabar com o mito de que gêmeos fazem tudo do mesmo jeito, as meninas sempre tiveram personalidades bem definidas.
E elas deram trabalho, muito trabalho. Não dormiam e não se alimentavam direito e ,de repente, toda a família era expert em cuidar de bebês e queria me dar conselhos e dicas de como criar minhas filhas.
Mas, como eu disse, ser mãe está no DNA da gente e, mesmo que algumas dicas e conselhos tenham sido úteis, eu sempre soube que elas eram minha responsabilidade e, instintivamente, sempre soube o que fazer, mesmo quando tudo parecia ter virado do avesso.
Foram anos de sustos e alegrias, de sorrisos e lágrimas,de momentos desespero e de orgulho, de medo e de coragem.
Mas passou.
Hoje, tenho duas mulheres lindas, poderosas e incrivelmente carinhosas em casa.
E eu sei que os conselhos, as ajudas, os livros, as dicas dos pediatras foram muito importantes mas eu tenho certeza de que o maior mérito da criação delas estava no meu DNA de mãe.
Porque tem coisas que só mãe sabe fazer, que só mãe sabe falar, que só mãe sabe sentir.
E não existe explicação lógica para um amor que não cabe dentro de você.



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