Lembrando aos leitores que os comentários serão moderados, como sempre e me dou o direito de decidir o que será publicado porque afinal, o blog ainda é meu.
Agradeço se você ler e deixar seu comentário, independente dele ser ou não publicado.
E se você, que é mãe - de primeira viagem ou de muitas - puder aproveitar uma linha que seja das minhas palavras, ficarei muito feliz.
Nos dias de hoje, você chega a um shopping center e encontra logo de cara lindos carrinhos de bebê que podem ser alugados ou emprestados, banheiros com trocadores, brinquedos eletrônicos para as crianças pequenas, fraldários com cadeiras para amamentação e microondas para esquentar papinhas. Há poucos dias, vi um quiosque de venda de papinhas prontas lotado de mamães comprando para seus filhos.
Isso nos dias de hoje.
Há 24 anos atrás, ir ao shopping, com duas crianças de 4 meses era o equivalente a um passeio pelo inferno.
para uma voltinha de meia hora, levávamos dois carrinhos - não , eu não tinha o tal carrinho de gêmeos porque não cabia no porta malas do carro - e uma maleta gigante com fraldas, mamadeiras, água, suco, pomada, quatro trocas de roupas, paninho de boca, dois brinquedinhos, oito chupetas e uma escova de cabelo.
Como pai de primeira viagem, meu marido entrava em desespero se algum imprevisto aparecia e para ele, imprevisto, era uma troca de fraldas que tinha que ser feita no meio do corredor do shopping ou na bancada da pia do banheiro de mulheres.
Foram alguns meses de muito desespero não poder sair com as crianças sem levar metade da casa junto e sem ter que voltar correndo porque as trocas de roupa acabaram.
Mas, eventualmente, nos acostumamos com o desconforto e nos adaptamos aos jeito e às necessidades das meninas de tal maneira que se tornou rotina sair de casa com o porta malas abastecido para uma guerra nuclear.
Amigos e parentes se assustavam ao ver nosso arsenal de guerra mas, carregar tudo aquilo conosco, nos dava uma tranquilidade imensa e tornava nossos passeios bem mais agradáveis.
Na verdade, não existe uma fórmula mágica que nos ensine os truques e macetes para um passeio ao shopping com nossas crianças, cada mamãe precisa encontrar seu ponto de equilíbrio, sua zona de conforto para impedir que este simples passeio se torne uma voltinha pelo inferno.
Um comentário:
Nossa! Nem quero imaginar. Me lembro da primeira vez que fui sair com o Lú, arrumei ele e pensei : criança arrumada, o peito tá aqui então vamos. Minha cunhada disse como assim,Vamos? Vamos é arrumar a bolsa, Jesus quanta coisa! Só pra dar uma voltinha. E viajar então, me sentia uma tartaruga carregando a casa. Imagino com tudo em dobro.
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