30 dias de amor - afilhados

Eu amo meus afilhados.

Esta declaração é mais do que óbvia porque eu sempre demonstrei com palavras e atitudes o quanto cada um deles é importante em minha vida.

Tenho muitos afilhados, alguns apenas por consideração de seus pais ou deles mesmos mas para mim, são tão afilhados quanto os que batizei na Igreja.

Falar sobre eles é difícil porque é complicado para mim colocar em palavras um sentimento que eu sei que vem do fundo do meu coração, que se tornou imenso no momento em que eu soube que seria madrinha de cada um deles.

Eu já falei sobre o meu amor pela Samara e pelo Gabriel - leia aqui e aqui sobre eles.

Meu primeiro afilhado foi o Luis Eduardo.
Filho da minha prima, foi um bebê lindo, uma criança encantadora e se tornou um jovem adulto de quem me orgulho muito. Apesar da distância que nos separa, seu carinho e amor por mim e seu padrinho, salta aos olhos e toca profundamente meu coração.

O Paulo Henrique veio como um pequeno milagre na vida de seus pais. E eu e meu marido tivemos a honra de sermos escolhidos para ser seus padrinhos. Hoje, a dimensão do bem que esta escolha trouxe, se reflete na maneira como ele escuta nossos conselhos e se esforça para nos deixar orgulhosos dele.

Os pais do Natan me escolheram para ser madrinha dele mas, a decisão de ser batizado foi dele, quase dois anos depois do convite e, por causa da idade, ele precisou fazer o catecismo para ser batizado antes da Primeira Comunhão Foram mais dois anos até a cerimônia acontecer e o momento mais emocionante para mim aconteceu dias depois, quando nos encontramos em um evento e ele me chamou de madrinha pela primeira vez. É impossível descrever o quão profundamente aquela simples palavra tocou meu coração.

Além destas 5 jóias preciosas que Deus me deu para cuidar e amar, tenho o Lorenzo, meu afilhado de consideração, que me chama de Dinda com um carinho capaz de derreter qualquer coração.

E a Letícia, minha primeira afilhada de consagração, um pequeno anjo que fala pelos cotovelos com apenas 1 aninho e que me encanta com sua simpatia e espontaneidade.

Eu e meu marido ministramos cursos de preparação para o batismo para pais e padrinhos em nossa Igreja todos os meses e procuramos passar para aqueles que nos escutam um pouco da nossa experiência como padrinhos mas, o mais importante, tentamos passar para estas pessoas a importância desta tarefa que Deus nos designa e o quanto estas crianças necessitam de nós, de nosso exemplo, de nosso amor e carinho e, acima de tudo, de nossa fé.

Mas existe algo que somente a experiência de ser padrinho traz e cada um vive à sua maneira : é a intensidade do amor que sentimos por estas crianças.