terça-feira, 4 de junho de 2013

Um livro por dia - #4 - Filhos do Fim do Mundo


Filhos do Fim do Mundo - Fábio Madrigal Barreto


Assustador.

Foi a minha primeira impressão, ao ler um primeiro capítulo repleto de angústia.

Como beta-leitora deste livro, recebi os capítulos aos poucos, misturados. Às vezes apenas um trecho ou diálogo para ser comentado ou analisado.

E a espera foi para mim ainda mais angustiante do que o terrível capítulo que chegou às minhas mãos em uma noite serena.

Quando o livro chegou pronto para mim, foi com muita expectativa que reli o primeiro capítulo, agora devidamente encadernado e ele continuava assustador.

Mas à medida que meus olhos corriam pelas páginas, uma sensação de angústia se misturou à ansiedade e à curiosidade de saber o que aconteceria na próxima página. 

Sim, eu sabia como era a história mas não toda ela, não daquele jeito, toda costurada e com uma direção a seguir.

E assim durante todo o livro, que foi devorado pelos meus olhos como há muito tempo não acontecia, eu fui descobrindo o que o autor apenas me deixou vislumbrar.

E a emoção, a alegria, a tristeza, a angústia e o medo se misturaram e um sentimento de completo arrebatamento tomou conta de mim nas páginas finais desta incrível história sobre um fim do mundo com o qual eu jamais sonharia.

Emoções intensas que me deixaram o tempo todo com lágrimas nos olhos e também com uma esperança imensa no coração.

Foi impossível lê-lo apenas uma vez. E a cada leitura, novas nuances se mostraram aos meus olhos, pequenos detalhes que fizeram esta história ser muito especial, muito amada.

E Filhos do Fim do Mundo ganhou seu lugar entre os livros que marcaram a minha vida.

Uma nova geração havia nascido do fogo e do desespero, da tragédia e da incerteza, depois dos últimos dias de esperança.


Nota - a série de posts Um livro por dia não tem a intenção de publicar críticas ou resenhas úteis ou mesmo interessantes. São sentimentos e sensações que aconteceram durante a leitura dos livros e que se transformaram em palavras. Se não fizerem sentido nenhum, por favor, não tente fazer com que tenham.


Um comentário:

Fabio disse...

Obrigado, querida.

Sabe que essa é uma das minhas frases preferidas? :D

Não sabia que o livro tinha significado tanto. Caiu um asteróide no meu olho aqui, mas tudo bem, o Bruce Willis já detonou tudo! :D

bjão, te amo!